Fernando Nobre, candidato às eleições presidenciais do próximo ano, inaugurou a sede nacional da sua candidatura, presentou um humorista como mandatário para a juventude e lançou uma ideia original (ou talvez não) para o combate à crise.
Diz o candidato presidencial que para combater a crise: “Chamaria os dois principais partidos, talvez três, para que fizessem uma coligação.”
Nunca revelenado quem seria o terceiro partido (mas que se adivinha), Fernando Nobre assume como questão central da crise a existência de partidos políticos e diversidade de opiniões e propostas políticas, importando acabar com isso e cimentar o bloco central que ao longo de mais de três décadas de democracia nos governa, criando uma espécie de partido único, uma União Nacional apta a resolver os problemas nacionais.
Curiosamente, ou não, a bondosa proposta bem podia ter sido escrita pelo humorista, visto que aquilo que o candidato propõe é unir os responsáveis pela crise numa coligação de Governo para prosseguirem as suas políticas, as mesmas que nos conduziram à situação actual.
A pobreza das propostas e a demagogia que Nobre revela prometem muitas surpresas e uma campanha animada.
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