16 junho 2012

Os tristes pensamentos de Alegre

É inacreditável como algumas personagens, com roupagens de esquerda, se prestam a tristes papéis.
As palavras de Alegre sobre o anúncio da apresentação, pelo PCP, de uma Moção de Censura ao Governo PSD-CDS, dizem tudo sobre a honestidade intelectual do referido senhor e o compromisso, dele e do PS, com a actual situação e com as criminosas políticas postas em prática contra povo e os trabalhadores.
O anúncio da moção de censura foi claro nos seus objectivos, transportar para o plano institucional a censura de que o Governo é alvo na sociedade portuguesa.
Uma vez mais, no momento em que é preciso saber que está do lado de quem, o que é a esquerda e a direita em Portugal, quem está como o País e o seu povo e quem está com o capital e os seus interesses, o PS reafirmou a sua escolha, enfiou a carapuça e assumiu a defesa do Governo e das suas políticas.
Uma vez mais, o PS bem pode gritar bem alto a sua condição de partido de esquerda, porque a prática revela bem de que lado se coloca.
Uma vez mais, o Sr. Alegre presta-se ao papel de, falando na esquerda e na sua unidade, fazer o jeito à direita e às suas políticas.
Uma vez mais...

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