O modelo de desenvolvimento económico e social que impuseram ao País nas últimas décadas conduziu a este resultado e mesmo assim, prisioneiros do poder económico e submissos aos interesses do capital, continuam a sugerir a mesma receita, as mesmas políticas de aprofundamento das desigualdades e injustiças.
Aquilo que esta notícia revela não é novidade, mas a confirmação, através de um retrato do País, dos resultados (em 2009) das políticas protagonizadas pro PS, PSD e CDS:
- os 20% mais ricos ganham 6 vezes mais do que os 20% mais pobres;
- 500 mil trabalhadores (12% da população activa) em risco de pobreza, sem conseguir o mínimo para a sobrevivência da sua família;
- 1 em cada 4 menores vive numa situação de fragilidade económico-social, sendo que 23% das crianças e jovens portuguesas vivem abaixo do limiar da pobreza;
- a taxa de abandono escolar situa-se nos 35,4%.
E se em 2009 era esta a situação, como estaremos depois de se verificarem as consequências dos sucessivos PEC feitos para agradar aos «mercados», com a diminuição de salários, o aumento de impostos, a destruição de serviços públicos, privatizações, a redução de apoios e prestações sociais?
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